22 maio 2006

Estupidez de segunda

Há muito a dizer sobre o assunto, e dando início a este ciclo de estupidezes, nada como uma dissertação teórico-matemática de volta de um peido. A ideia surgiu à hora do almoço, na fila da cantina, à conversa com o Fausto, um tipo que se enquadra bem na minha semana... e aqui vai:

Comecemos pelos fractais: Transformando a geometria em matemática pura, e trocando por miúdos, um fractal será um processo iterativo de repetição de um dado algoritmo. Ao aplicar-se o dito algoritmo a um valor inicial, teremos um resultado. Aplicando de novo o mesmo algoritmo, mas desta vez ao resultado, teremos um segundo resultado, e daí sucessivamente. Isto aplica-se tanto para aumentar como para diminuir o valor inicial, dependendo do algoritmo usado. Ora bem, isto pouco vos parecerá ter a ver com um peido, não é? Mas não. Como dizem os freaks que vivem de volta do assunto, os fractais estão em toda a parte, e a bem da verdade, também o estarão os peidos. A piada da coisa não será a semelhança entre o peido e o fractal, mas sim a aplicação do fractal ao peido. Só há um senão, as formas geométricas dos fractais não perdem as suas características ao ser multiplicadas ou divididas algumas centenas de vezes, e um peido, como mistura gasosa que é, pode ser expandido, diluído, e até queimado, (isto cheira pior do que soa, acreditem) vendo alteradas todas as suas características iniciais.
Fora isso, e aplicando o conceito fractal, podemos ver o dito peido da perspectiva de quem o dá, ou de quem o sente, embora quem o dê também o sinta.
- Da perspectiva de quem o dá, como se de um terrorista se tratasse, importa-nos aplicar um fractal que torne a ligeira ameaça de um peido numa estrondosa demonstração de forças devastadoras, pois bem vistas as coisas tornamos uma pequena bufa num furacão de cheiro, suor, e lágrimas.
- Quem o sente, por seu lado, preferiria ver esta pequena ameaça reduzida à mais ínfima dimensão, e que tal dividi-lo, aplicando o dito algoritmo por (n+1) vezes, sendo que n tende para infinito? Ok, sendo assim, mesmo a mais valente farpa se tornaria numa insignificante massa de gás, de volume tão reduzido que tenderia para zero, e para zero tenderia também o seu significado em termos de odor, que será lírica e praticamente a essência do peido.

Pronto, eu acho que vou parar por aqui, este post não leva um rumo muito educativo, e de interesse pouco mais terá que uma azeitona... mas vejam as coisas pelo lado positivo: Quem é que pega num tema tão absurdo como um peido, junta-o a um conceito matemático, e mesmo assim escreve mais do que um parágrafo? Sou um tipo corajoso, não sou???

6 Comentários:

At 2:08 da manhã, Blogger kanjas said...

Boa tentativa para explicar a teoria do caos. Cá para mim, e sabendo como andam esses intestinos, acho que o facto de termos vindo a ter alterações climaticas se deve em grande parte a TI!

 
At 2:53 da manhã, Blogger Sr. Xavier said...

Conteudo de caracter duvidoso.

Dahhh!!

 
At 1:47 da tarde, Blogger colher de chá said...

literatura de grande qualidade assiste-se neste espaço! sim sr, parabéns!

 
At 6:30 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sim senhor, grande post. Os ideólogos do teatro do absurdo, mais os montypython teriam muito a ganhar se tivessem o previlégio de privar, nem que fosse por breves instantes, com a tua pessoa.
Eu como irmão só posso dizer que estes anos de convivência têm sido muito ricos do ponto de vista educativo.
Já percebi quem ficou com a minha quota-parte genética da matemática.

Acho que só por isto já merecias o canudo.

 
At 10:56 da tarde, Blogger PE said...

Corajoso, delinquente e estupido todos os dias!

 
At 11:44 da tarde, Anonymous Anónimo said...

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