Dia 2: Tomar - S.Gião
Hoje íamos seguir cada um na sua vespa, e se por um lado a GTR vermelha com o seu desenho clássico e côr chamativa seduzia olhares de quem passava, andar numa e noutra dava para ver a evolução das coisas, a PX levava clara vantagem dinâmica nos travões, suspensão e motor. Dei uma vista de olhos na pressão dos pneus e estive a ver bem a amolgadela na minha jante da frente (diga-se de passagem que ainda anda assim, a ver se ponho uma nova um dia destes...). Depois de carregadas as vespas lá nos pusemos a andar, primeiro em direcção a Ferreira do Zêzere, depois rumámos à Sertã, a terra mais mal sinalizada da viagem onde, nos vimos obrigados a parar duas ou três vezes a perguntar o caminho para conseguir sair de lá na direcção desejada. Vimos um sinal engraçado, sobretudo numa interpretação intencionalmente desviante...Ya, mas nos dias úteis passem aqui na bisga. Afinal de contas, se é útil para umas coisas também pode ser útil para controlar a sobrepopulação e resolver as questões de planeamento familiar mal sucedido por parte dos Sertanenses... ou Sertaneiros, ou Sertamentes, ou Sertões, ou Sertalhos ou Serteiros, mas aí seria homófono com Certeiros, e certeiros não convém que sejam, sobretudo com sinais destes espalhados pela terra... desse por onde desse, eu se fosse puto só saía de casa aos domingos e feriados, era certinho...
Adiante mas é com a viagem, que isto de andar aqui a ler parvoíce é coisa a que o público-alvo deste blog não está certamente habituado, eh eh! Hoje começou o caminho por estradas de montanha. Paisagens bestiais e curvas deliciosas no sobe-e-desce das montanhas, sempre com bom piso e trânsito, por longos momentos parecia que a única coisa que havia nas estradas do país eram aquelas duas vespas, não se via ninguém! Claro que com isto vem o empenho e, mesmo sem darmos por isso ou sem nos esforçarmos para isso, pouco depois estamos a curvar armados em Valentino Rossi, acho que não houve nenhum bocadinho de pneu que não fosse aproveitado...
Cerca das 14:30 chegámos a S.Gião, sempre a tempo para um banho de rio e recuperar do "choque", mesmo para quem anda de vespa todos os dias acaba por ser cansativo fazer uma viagem longa, imagino o que sofreram os vespistas que rumaram a Turim para o EuroVespa deste ano... Foi em S.Gião que mudei a vela à GTR e dei uma limpeza no carburador, as melhorias foram notórias no dia seguinte. Aproveitámos para nos colar aos meus pais, que estavam por lá com a mãe do Pedro (sim, afinal de contas há outra pessoa para culpar! Quando já parecer exagero culpar o filho, culpe-se a mãe por o ter tido, eh eh). Depois de jantar no restaurante resolvemos mandá-los à frente e ir a Oliveira do Hospital tomar um copo. Eu bem digo que aquela terra não tem vida nocturna, e qual não é o nosso espanto quando, depois de estacionarmos as vespas, lá vemos a terceira idade também a aproximar-se daquela esplanada. Devia ser das poucas, senão a única coisa aberta... e que remédio tivemos nós além de ficar ali a tomar conta dos velhos mais um bocado.
Mais picuinhices? Aqui vão!
Trajecto: Serra - F.Zêzere - Sertã - Oleiros - Pampilhosa da Serra - Góis - Arganil - Côja - Ponte das Três Entradas - S.Gião.
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3 Comentários:
Eu a pensar que tinham andado sozinhos e afinal não. Tiveram de ir ter com os papás.
Pampilhosa da Serra, essa bela localidade! :-)
Se bem que eu discorde do cansaço a fazer uma viagem de Vespa, ainda por cima poucos kilometros, concordo que as estradas da serra são do melhor que há para a Vespa... E ainda não andaste pelas estradinhas da serra, estradinhas municipais que há lá pela Pampilhosa... A ligação a Arganil pela serra é do best, mas eu qq dia "explico-te"... :-)
aaaahhhh! agora é q eu percebo pq é q dakela vez q combinamos encontrar-nos na sertã ñ te importaste nada q fosse eu a levar o carro lol estavas com medo de te perder era isso :P cromo!!!
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