21 janeiro 2007

Oficial e irremediavelmente

Pois é, amiguinhos... longe vão os tempos em que o inquilino fazia as delícias das babes quando passava em cima da sua vespa, e por este andar não tarda até as velhotas aqui da rua começam a cuspir da janela quando passo. E porquê? Acontece que outro dia acidentalmente caí com os dois pés em cima de uma balança, e pouco depois surgiu o resultado no ecran... Posso assegurar ao leitor que o inquilino manteve toda a compostura, e resistiu a começar a chorar baba e ranho, como faria uma modelo anorética, embora não tenha conseguido evitar começar a correr, aos gritos, a gritar qualquer coisa que se percebia como "AAAArrrrrrrrrrrghhhhhhhh *&%@*+!!"

Percebe-se agora porque é que a minha vespa tem furado tantas vezes o pneu de trás, está desvendado o mistério de eu achar que o meu carro estava a ter tendência a levantar as rodas do lado direito nas curvas à direita, e pior ainda, percebe-se porque é que há uns tempos recebi uma carta do Metropolitano de Lisboa a dizer que a partir desse dia ia passar a pagar dois passes do metro por mês...

Com isto tudo não vos disse o peso ao certo, mas está em excesso, e de que maneira. Procura-se companhia para andar de bicicleta, no fim dos exames...

13 janeiro 2007

Mudanças de nome.

Ainda faltou explicar isto como deve ser...

Compreenderá o leitor que, com mudanças na "equipa", ela tenha de mudar de nome. E mudou. O que outrora era conhecido como "condomínio da cave", registado em qualquer conceito moral como um conjunto de pessoas, com ou sem consanguinidades, a viver em conjunto. Como já disse, perdemos o Pedro algures naquele lapso temporal em que a sociedade perdeu o acesso às minhas palavras. Ficando só eu e aquela miúda que dizem que é minha irmã, optámos por registar o "Condomínio" como "Irmandade da Cave". Não só porque era mais pomposo, mas porque dá poupanças nos impostos e assim já tenho assunto para mais um post...

Eu tinha avisado que era com ou sem assunto!

Heranças ao contrário

O mundo está cada vez mais ao contrário. Dir-se-ia que, em matéria de heranças, os bens vão descendo na àrvore genealógica, dividindo-se por quantos ramos houver. Mas e quando é a subir? Ficam compactados, concentrados, assimilados à força? Por um lado, ainda bem que o sentido convencional é a descer, senão quantos mais filhos uma pessoa tivesse mais coisas ia herdar...Sobretudo quando é uma herança como esta.
A herança de que vos falo deu novo ânimo a uma info-excluída em fase terminal, cujos serões eram passados a fumar cigarros em luta com o FreeCell, vidrada na pontuação média que rondava os 97 ou 98%, com milhares de jogos no currículo. Depois da herança, e não forçosamente por causa dela, o número de cigarros reduziu-se e os jogos de freecell são cada vez menos.
A velhota agora escreve, coça no que chateia, arranha no que está mal, e irrita professores de moral. Um mimo de ler, não só os posts mas também os comentários, mesmo os mais ressabiados, ou de menos moral.

Parece que a velhota até não escreve mal... querem ver que sai ao filho? eh eh!

Aqui fica o link, também presente nos links à vossa direita.
http://escola-da-setora.blogspot.com/

07 janeiro 2007

Estamos de volta

Já era mais ou menos de esperar que isto acontecesse... não é que o sacana do inquilino voltou? Não, não estou em Lamego, embora a viagem tenha parado aí... os relatos surgirão mais tarde, com mais tempo e menos inércia. A verdade é que esta ausência se prende com outros motivos, além da falta de tempo e vontade.
Por um lado, o Pedro já não mora no condomínio da cave, e fiquei sem bode espiatório para culpar de tudo e mais alguma coisa, embora já tenha engendrado um plano mirabolante para atirar as culpas para a irmãzinha... Por outro lado, e este mais relacionado com motivos de saúde, foi-me diagnosticada uma doença chamada
flatus ininterruptus, ou seja, aqui o inquilino agora tem atestado médico a comprovar a necessidade de soltar gases, por motivos de saúde. Não se pense que agora é que é soltar traques a torto e a direito, mas quando tem que ser, saco do papelinho (já devidamente plastificado, para prevenir desgaste por utilização intensiva), mostro aos que me rodeiam, e aí vai disto.

Tenho algumas apresentações a fazer aos estimados leitores, por enquanto fico-me pelos filhos. No início do Outono deu-me na cabeça e comprei um clássico, um Toyota Corolla KE20 de 1974, numa versão mitra-tuning-vitaminada, muito equilibrada, bonita e eficaz. Uns chamam-lhe Branquinho, outros chamam Frigorífico assassino, isto dependerá do facto de já terem ou não andado nele.
Há umas semanas atrás, o Branquinho ganhou um irmão mais novo, e mais pequeno. Um Mini Cooper 1.3 de 1991, completamente de origem, e muito endiabrado. Este último acaba por ser mais prático, embora seja estranhamente um dos carros mais pesados e estranhos de conduzir. A médio prazo sairão dois posts, um para cada modelo, com fotografias e alguns detalhes, ao jeito das revistas da especialidade...

Fora isso, novidades há poucas. Os velhotes do 2ºE continuam muito simpáticos, a minha
flatmate até lhes chama pai, e mãe, eu limito-me a ir lá jantar de vez em quando, e arranjar-lhes o computador quando é preciso, embora sejam estranhamente parecidos comigo... Será que me enganaram uma vida inteira, dizendo que eu era adoptado, e afinal... não, não pode ser. Sobretudo porque a tal doença dos gases é tida como hereditária, e embora eles lidem bem com os meus, não tenho grandes memórias de os ver em tal actividade. Se calhar passa com a idade, ou então são envergonhados, sei lá.

Quanto às publicações d'O Inquilino, essas prometem voltar à actividade, com ou sem assunto.