27 março 2006

Caminhada

Pois é, meus amigos. Sábado foi dia de passeio (leia-se caminhada, e bem sofrida!). Há muito que andava para acontecer, e lá desocupei uma tarde para ir alinhar um passeio LisbonWalker. Era uma versão experimental, sujeita a avaliação dos caminhantes (leia-se desgraçados). Embalados pelas palavras dos guias, lá fomos caminhando pelo trajecto planeado. Pelo meio fiquei com a impressão que o Fernando Pessoa era um bêbado. Genial, mas bêbado. Deu para ver alguns cantos que não conhecia, eu para reparar em pormenores que nos escapam quando apenas passamos, quando temos um destino programado e, embora vamos olhando à volta, não o fazemos com tempo. Tudo bem, nas partes em que parávamos a ouvir o guia realmente era melhor estar a olhar à volta do que estar a ouvi-l... oops, é melhor não dizer isto, eh eh! Estava à espera de começar a lamuriar-me passados 500m de percurso, mas até me aguentei durante as +/- 3 horas de martír...passeio!. A Joana é que, não sei porquê, estava irritadiça... seria cansaço? E eu é que sou o fraquinho...

O saldo foi positivo e ficou a vontade de experimentar os outros passeios. Será que posso ir de Segway ou assim?

20 março 2006

And yet, it moves!

A maioria dos leitores devia estar a par do problema que tive com a minha vespa... e certamente rejubilará ao saber que está sanado... eu, pelo menos, fiquei contente.

Sábado lá fomos sujar as mãos para resolver a questão. Lá obriguei o Ferreira a acordar cedo, e o Estêvão até nos deixou dar uma voltinha na rally dele!!! Quanto à minha PX... acontece que há uns discos que têm material de fricção, e faltava parte desses discos...
Reparem que um tem uns dentes à volta, e os outros... estão lisos, eh eh! O grande problema é que o metal que aí falta deve ter ido para algum lado... e se algum terá ficado moído (e saiu com o óleo, pois este tinha uns reflexos brilhantes bem suspeitos), outro ainda para lá anda. Andámos a chocalhar com gasóleo e mudámos o óleo duas vezes, como prevenção... Desta vez a embraiagem foi bem montada pelo Mr.V, isto feito por quem sabe até parece simples... Acabada a obra, temos vespa de novo a andar, e finalmente tenho uma embraiagem "normal"!!!

Obrigadinho aos colaboradores, ainda que tenha sido necessária coacção física...

13 março 2006

As aulas...

Ando para publicar este há uns dias... ora vejam só a desgraça que aqui vai!

"2006/03/08, 13:35 - Raios, nem acredito que são quase 2 da tarde e estou a adormecer numa aula... ainda por cima um assunto tão interessante como soldadur....z.zzzzzzz......zzzzzz HEP! merda, já ia outra vez lançado... estou bonito, estou!"

O mais estúpido é que quando temos sono nas aulas parece que o prof não pára de olhar para nós... e cada vez temos mais sono, os olhos a pesar... a pesar... Depois, ainda mais depressa do que veio, o sono vai-se e voltamos a estar atentos à aula em vez de nos degladiarmos com o peso das pálpebras. Nem a cafeína nos salva!

12 março 2006

A festa

Sexta houve festa na cave. O programa era a partir das 20h e a partir dessa hora foram chegando amigos de todos os quadrantes da minha vida. Alguns vieram mesmo de vespa, e mais uma vez repetiu-se a imagem do passeio em frente a minha casa bem "recheado". Pena estar frio, porque no pátio, além de podermos ter música ambiente sem ser preciso estar aos gritos na sala, cabia tudo bem mais à vontade do que dentro de casa... mas ficou a ideia, e esperemos que em dias mais quentes a festa se repita, com a fauna presente e mais alguns acrescentos.

O Ferreira, na sua postura de amigo a atirar para irmão mais velho, ofereceu-me um livro. É sabido que o Inquilino não tem o hábito da leitura, pelo menos do o vulgar leitor consideraria "um livro". Tal facto não impediu o moço de me oferecer numa das suas publicações preferidas, e pela coragem até mereceu o meu compromisso para ler o dito... Só tu, Pedro... só tu! Entre mais algumas coisas, recebi o importante kit bigode, uma peça de design destinada à reservada elite de amigos e seguidores do Xôr Costa.(Funcionário do Mês da OriginalVespa, todos os meses).

(Pronto, a porcaria do post já não ia bem apontado, e agora ainda por cima vira lamechas, vejam só...)
Ok, para pânico de alguns dos convivas, os meus pais apareceram na Cave. O Ferreira tentou esconder-se na dispensa, o Maia começou a conversar sem ter a mão no bolso, até a Marisa parou de enfiar tostas à boca como se não houvesse amanhã! Recuperados do trauma, lá viram que o casal de velhotes afinal é inofensivo, e toda a gente afinou a voz para me cantar os parabéns. Fiquei um bocado sem saber o que fazer ao ver tanta gente a cantar-me os parabéns. O significado não era bem o facto de estarem a cantar, até porque ninguém - e repito - ninguém estava afinado, mas sim o facto de tanta gente que considero amiga e a quem dou importância estar ali. (Ok, e estar ali a dispôr-se à ridícula figura de cantar aquilo, não me canso de frisar!)

Pronto, vou acabar com esta mariquice e dizer só que gostei à brava que todos tivessem vindo, e espero que tenha estado tudo (ou quase tudo) do vosso agrado. Aos que não vieram, resta dizer que deviam ter vindo...

08 março 2006

Questões superficiais...

Viver numa cave tem destas coisas...

Ele há algumas coisas que não convém que aconteçam num quarto... uma delas é haver àgua no chão. (Ok, quem estivesse a pensar que fosse as miúdas com quem me dou depararem-se umas com as outras levante o braço... eeena, o inquilino está bem cotado junto do público feminino...). Aqui há dias já tinha sido no quarto dos flatmates, e outro dia levantou no meu. É giro ter uma bossa no chão, pelo menos dá uma boa frase de engate "filha, queres vir lá ver dos tacos?", entre outras que metem o verbo afagar, puxar o lustro, enfim... isto não é a quinta das alarvidades, fico-me por aqui na dissertação. O que é certo é que o chão estava levantado... e hoje apareceram lá os homens para ver como estava. Aparentemente, aquilo tinha levado umas colas XPTO e tinha sido colocado com muito amor e carinho, mas mesmo com tanta ralação, chegam as chuvas, e chegou ao ponto de estar molhado o chão por baixo da cola... resultado: Levantou o taco e arrancou a cola com ele... Pior que isso, hoje chega-me lá o homem, martelo e formão na mão... toca de arrancar um taco para ver.. -"pois, está tudo molhado, veja só, saiu a cola e tudo..." -Chato é que lhe ganhou o gosto e desatou a tirar tacos do chão, aquilo ficou a atirar para o caótico...


O lado positivo é que finalmente tenho uma boa desculpa para não me ralar com a arrumação do quarto... por melhor que esteja vou sempre ter ali aquele buraco... o lado negativo é que, talvez por ser dia da fêmea, despertaram o meu lado feminino e estou praqui ralado com o chão!

06 março 2006

Quando Rei faz anos...

Pois é, refere-se o povo a coisas esporádicas ou raras, num tom permissivo de quem aceita certas coisas, desde que com reduzida frequência, como "quando o Rei faz anos". Dia 6 de Março é um desses dias, deixei-me dormir... e pouco me ralou, pensei "oh, uma vez quando o rei faz anos...". Vamos ver se amanhã não adormeço...

Hoje ainda deu direito a jantar de família... acompanhado pelo telefone de casa - versão central telefónica - que deu direito a concurso familiar de canto. É verdade, toda a gente que ligava a dar os parabéns era persuadida a cantar. Os mais resistentes vacilavam ao ouvir que a Tia São já tinha cantado (Que tem a Tia São? Vejam o post do natal...), e do Manuel (Prémio jovem revelação) ao Avô Zé (Prémio interpretação mais sentida), todos (ou quase todos, porque a Tia São conseguiu mesmo escapar-se...) deram duas de letra. Falta mencionar o prémio de grupo, para a malta das Caldas, e o prémio preserverança, para a Ana Maria. Queria também agradecer ao tio Eduardo por não ter telefonado, em nome dos nossos ouvidos...

Chato foi para a Joana e o Luis, que resolveram tocar à porta... e em vez de cantar ao intercomunicador, tiveram de cantar lá de baixo!

O melhor dos nossos aniversários é a Bomba: Um pudim de chocolate feito pela nossa vizinha do lado, a D. Eugénia. Chamamos-lhe bomba, tal é a quantidade de colesterol e outras coisas boas contidas nos ingredientes, nos quais figura um pacote de manteiga, muito chocolate, ovos, enfim... a fotografia ilustra bem o sentimento que vem desde tenra idade sempre que algum dos irmãos faz anos!

Curiosamente, a vela hoje calhou ter um 5. Tentei não ligar, mas percebi que a minha mãe tem andado este tempo todo enganada... Mãe: Hoje conta-se a idade física, não a idade mental, ok?

A lista negra de todos os que deviam ter telefonado e não o fizeram será publicada em momento oportuno...

Hoje foi um dia bom... pena ser só quando o rei faz anos