26 maio 2006

O porquê de a culpa ser sempre do Pedro...

Na continuação da estupidez cíclica (ermmm desculpem, do ciclo de estupidez*), faço mais uma demonstração da culpabilidade do Pedro em tudo o que se passa aqui na cave, desta feita alegando factores genéticos e relacionando-os com a teoria do caos... ora vejam só:

Há três pessoas numa casa, duas delas partilham código genético, pois são filhas dos mesmos pais (isto ainda não está bem provado, mas quando me convém até não me chateia ser irmão dela..). A terceira pessoa - um outsider - por mais semelhanças que tenha, as suas acções serão sempre diferentes. Vejamos um exemplo: Há loiça por lavar na banca: Uma tigela, uma colher, um prato e um par de talheres, dois tachos, uma frigideira, duas canecas e um copo. Segundo a teoria do caos, bastaria o peido de um gato em Timor para que toda esta loiça se despedaçasse no chão da cozinha, mas não. Não só pelas notícias que têm vindo de lá, que garantem de certa forma que até um gato teria medo de soltar um ar da sua graça, mas também porque não será esta a aplicação que procuramos. Aqui queremos um culpado, alguém que encarne o mal. Embora já se adivinhe quem vai ser, juntemos a teoria do caos à pilha de loiça. Todos os items mencionados indicam um utilizador individual, exceptuando talvez as duas canecas (mas alto aí que se arranja já uma boa justificação para não ter sido eu: Eu ultimamente acordo sempre atrasado e nunca tomo o pequeno-almoço por sair à pressa). Ainda assim, e sendo que eu e a minha irmã alegadamente partilhamos algumas características genéticas, teremos mais tendência a usar a loiça ao mesmo tempo do que o Pedro, e nesse caso os items estariam em duplicado... Seguindo ainda na teoria do caos, se tivesse sido eu a sujar aquela loiça, o meu quarto estaria arrumadinho porque eu teria gasto o tempo no quarto em vez de na loiça, e como nem um nem outro aconteceu... Ok, podem vir alegar que o tempo que eu teria gasto a arrumar o quarto gastei a sujar ainda mais loiça para culpar ainda mais o Pedro, mas o simples facto de se lembrarem dessa hipótese já tem contornos maquiavélicos e faz de vocês pessoas nas quais não será muito bom confiar... Voltando ainda à questão genética, será mais fácil eu convencer a minha irmã de que realmente a culpa é do Pedro, descobri que as mulheres em certas alturas da sua vida se deixam levar muito por uma coisa simples como uns olhos de coitadinho, e a minha irmã está naquela idade do instinto maternal, e o meu ar inocente de irmãozinho mais novo convencerá certamente mais que qualquer ar que aquele benfiquistazeco lhe tente impingir...

24 maio 2006

O pedal assassino ataca de novo

Pois é, no seguimento da estupidificante semana, também a minha vespa resolveu entrar na onda. Os condutores habituais saberão do que falo, e como dói quando o pedal de kick salta e nos vem bater direitinho na canela. Há quem diga que vespista que é vespista tem uma cicatriz na canela, eu quando li isso ri-me, mas é verdade que na altura tinha uma 50. Agora, a fazer as vezes do pequeno e engraçado pedal de kick da 50, temos um assassino metálico, cheio de arestas vivas, prontinho a trucidar qualquer perna que lhe apareça pelo caminho...

Não dói só da primeira vez, e nas vezes seguintes ainda dói mais, até porque não chega a cicatrizar de umas vezes para as outras... e o que vale é que se anda de capacete, porque os primeiros kms são feitos ao som de um chorrilho de palavrões, insultos e outras coisas mais, intercalados com gemidos de dor...

...é tão bom ter uma vespa :D

23 maio 2006

À terça, síndroma de down...


Pois é... eu avisei que ia ser assim.

22 maio 2006

Estupidez de segunda

Há muito a dizer sobre o assunto, e dando início a este ciclo de estupidezes, nada como uma dissertação teórico-matemática de volta de um peido. A ideia surgiu à hora do almoço, na fila da cantina, à conversa com o Fausto, um tipo que se enquadra bem na minha semana... e aqui vai:

Comecemos pelos fractais: Transformando a geometria em matemática pura, e trocando por miúdos, um fractal será um processo iterativo de repetição de um dado algoritmo. Ao aplicar-se o dito algoritmo a um valor inicial, teremos um resultado. Aplicando de novo o mesmo algoritmo, mas desta vez ao resultado, teremos um segundo resultado, e daí sucessivamente. Isto aplica-se tanto para aumentar como para diminuir o valor inicial, dependendo do algoritmo usado. Ora bem, isto pouco vos parecerá ter a ver com um peido, não é? Mas não. Como dizem os freaks que vivem de volta do assunto, os fractais estão em toda a parte, e a bem da verdade, também o estarão os peidos. A piada da coisa não será a semelhança entre o peido e o fractal, mas sim a aplicação do fractal ao peido. Só há um senão, as formas geométricas dos fractais não perdem as suas características ao ser multiplicadas ou divididas algumas centenas de vezes, e um peido, como mistura gasosa que é, pode ser expandido, diluído, e até queimado, (isto cheira pior do que soa, acreditem) vendo alteradas todas as suas características iniciais.
Fora isso, e aplicando o conceito fractal, podemos ver o dito peido da perspectiva de quem o dá, ou de quem o sente, embora quem o dê também o sinta.
- Da perspectiva de quem o dá, como se de um terrorista se tratasse, importa-nos aplicar um fractal que torne a ligeira ameaça de um peido numa estrondosa demonstração de forças devastadoras, pois bem vistas as coisas tornamos uma pequena bufa num furacão de cheiro, suor, e lágrimas.
- Quem o sente, por seu lado, preferiria ver esta pequena ameaça reduzida à mais ínfima dimensão, e que tal dividi-lo, aplicando o dito algoritmo por (n+1) vezes, sendo que n tende para infinito? Ok, sendo assim, mesmo a mais valente farpa se tornaria numa insignificante massa de gás, de volume tão reduzido que tenderia para zero, e para zero tenderia também o seu significado em termos de odor, que será lírica e praticamente a essência do peido.

Pronto, eu acho que vou parar por aqui, este post não leva um rumo muito educativo, e de interesse pouco mais terá que uma azeitona... mas vejam as coisas pelo lado positivo: Quem é que pega num tema tão absurdo como um peido, junta-o a um conceito matemático, e mesmo assim escreve mais do que um parágrafo? Sou um tipo corajoso, não sou???

19 maio 2006

Estúpido todos os dias...

Tenho recebido alguns reparos menos felizes por parte de leitores que se sentem defraudados, tal é o rumo que este blog tem levado... Já não escrevo como antes, escrevo menos vezes, o conteúdo é de carácter duvidoso (como se não o tivesse sido desde o início...), enfim...

A estes infelizes, tenho a declarar uma semana de guerra! Esta semana que vem, resolvi ser estúpido todos os dias, ora vejam só:



Agora, amanhem-se ;)

13 maio 2006

...o sofá

...o sofá.

Não importa muito se foi pela exposição pública do flagelo que estava a ser aquele sofá no meio da sala, ou se por algum laivo de bom senso na cabeça da minha irmã, o afamado sofá já voltou ao seu poiso anterior.

Pronto, também pode ter a ver com a quantidade de pessoas a bater à nossa porta para ver o fenómeno, até mesmo com o meu atentado suicida no qual resolvi armadilhar a porta do frigorífrico com ovos podres, para quando alguém a abrisse eles cairem todos, e depois abri para ver se tava tudo bem... (parece que a perspicácia é de família, heh??)

Os mais religiosos podem associar ainda ao 13 de Maio, mas nesse caso o sofá teria ido para Fátima, e não para o canto dele...

09 maio 2006

Estás chateado?

Estás atrasado. Afinal não era preciso. Estás onde? É preciso... Podes... Tens... Deves... Devias... Como é? Compra isto, mas tem de ser assim, porque de outra forma não dá para aquilo que vais fazer a seguir. Ok, traz antes do outro, mas traz dois. Afinal traz um e do outro ainda diferente desses. Vamos comer? Não tragas. Não vens jantar? Não tens aulas? Posso levar o teu carro? Faz-me um favor... Isso já está? Não sabia... Não podia... Pensei que era só amanhã. Passas aqui? Ainda demoras? Vou ter reunião. Vais ter reunião. Vais ter reunião? Vens à reunião? Como é da reunião? Avisa. Faz. Manda. Pede. Podes? Vens? Estás a pedir? Estás a ouvir? Estás a caminho? Estás a dormir? Já aí estás? Já foste embora? Estás com pressa? Vem antes de carro... Tem cuidado. Tem juízo. Estás na reserva. Estás no lado errado. Estás enganado. Estás bem? Não estejas de má cara. Não tenho nada. Não é nada. Deixa estar. Agora não vale a pena. Daqui a 10 minutos.

Estás chateado?

08 maio 2006

O sofá...

Aqui na cave temos um sofá, vá, uma poltrona... a dita poltrona nunca foi muito bonita, mas por um donativo não se pode exigir grande coisa, não é? Lá se disfarça com uns panos manhosos em cima, mas estes rapidamente tendem a sair do sítio e conferir-lhe um aspecto ainda mais duvidoso...

De qualquer das formas, não é para isso que aqui estamos. A questão é que o dito sofá resolveu andar para o centro da sala. O vulgar leitor perguntar-se-ia como é que o sofá andou até lá, numa tentativa de desviar a questão um bocado amaricada de decoração e layout da sala, mas o meio de locomoção dos sofás só a eles diz respeito. Se eles andam, saltam, rastejam ou até mesmo correm, isso é lá com eles, mas eu se fosse um sofá preferia ir de vespa na mesma...
Ok, também podiam perguntar como é que ele andou até lá, e embora possa parecer exactamente a mesma questão que no parágrafo anterior tomou contornos absurdos, aqui sim, estamos no bom caminho. Realmente, como é? Alguém o empurrou, certamente, e antes de mais uma vez enverdarmos pela dinâmica da culpa naquele fantástico triângulo que vos apresentei há tempos, convém perguntarmos porquê. Eu não vi sentido - aliás ninguém vê - em ter um sofá no meio de uma sala que já de si tinha pouco espaço, ainda por cima de costas para a janela, de costas para a tv, mas... de frente para o outro sofá (uau).
Se calhar foi uma facção extremista que esteja contra os visitantes a dormir na sala, mas este fim de semana até eram umas miúdas giras amigas da Maria, por isso esta hipótese também não faz sentido.
Os suspeitos são os do costume... a Maria pela sua fama em acções com pouco sentido, e o Pedro porque é normal atirar-se-lhe a culpa, ou então deu-lhe a travadinha por causa do jogo que o Benfica fez ontem...
Agradece-se a entrega urgente de informações relevantes para o caso... no mail do costume ;)